E se não voarmos?
-E se a gente voar pelos desfiladeiros e nos esmagarmos lá no chão?
-Calma! Segura minha mão que eu te levo!
-Mas eu não quero cair! A altura me dá náuseas! Tenho medo!
-Posso te perguntar uma coisa?
-Pode! O que?
-Você confia em mim?
-Confio, mais que tudo!
-Então, fecha os olhos, segura minha mão e relaxa!
E eles ficaram ali, parados, apáticos, sem fazer sequer um movimento! A cada instante ele apertava mais a sua mão e ela sentia sua segurança, seu poder de controle entrando por entre suas veias!
E ele pergunta:
-Estais pronta?- e ela responde:
-Mais do que nunca!
Ele a puxa, e ela cai junto com ele... Ela sente o vento batendo nos seus cabelos... Que sensação de liberdade maravilhosa! Aquilo dura apenas um segundo... Depois o escuro toma conta.
7 Comments:
Olá Rafaela, mto bom o texto, tem uma sinceridade e pronfudidade otima, mas incrivelmente ela ficou dark no final. . . por que? penso eu, se logo que se confia nao precisar ter medo de nada, nem da escuridao pois os dois entao ali um para o outro...
otimos textos...beijos..se cuida..tudo di bom...
e voa o tempo perdido, a vida corrida, os doces sentidos plenos...
quimera.
Bonito e macabro. Se esmagaram no chão no fim da história, mas valeu a pena.
Muito bom.
Queria voar...
Me ensina?
Bjos
Humm mt massa msm...
Realmente lindo texto e macabro ao mesmo tempo, mais concerteza faria a mesma coisa... grande bjo e belissimo blog.
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